Às vezes eu queria ser invisível. Poder andar pelas ruas quando eu quisesse, na hora que eu quisesse, sem ninguém me reparar.
Queria poder vê-lo dormir na madrugada, sem você saber que estou ali. Queria poder caminhar pelas ruas mais desestas sem correr o risco de sofrer um crime. Queria poder chorar a vontade no meio de todo mundo e sem ninguém pra me questionar.
Só queria poder fugir do mundo de vez enquando,
poder ter o meu próprio mundo na hora que eu quisesse. Um tempinho longe disso tudo que me cerca seria o suficiente. Às vezes fico pensando: se a gente pudesse fazer tudo que a gente quer? Será que seria tudo mais divertido? Sinceramente, eu acho que não. Perderia a graça de tudo. Não que a gente tenha que desistir dos sonhos, mas também viver com um pé na realidade.
Eu queria sim poder ficar invisível de vez enquando e deixar o mundo pra lá, mas infelizmente não dá e meu refúgio é aqui, escrevendo, desabafando.
Talvez um dia eu consiga o previlégio de ficar invisível, não como uma heroína, mas poder ser quem eu sou e fazer o que eu gosto, sem que "a massa" declare uma forma de ser e estar para todos nós.
Por: Gessica Alves
Queria poder vê-lo dormir na madrugada, sem você saber que estou ali. Queria poder caminhar pelas ruas mais desestas sem correr o risco de sofrer um crime. Queria poder chorar a vontade no meio de todo mundo e sem ninguém pra me questionar.
Só queria poder fugir do mundo de vez enquando,
poder ter o meu próprio mundo na hora que eu quisesse. Um tempinho longe disso tudo que me cerca seria o suficiente. Às vezes fico pensando: se a gente pudesse fazer tudo que a gente quer? Será que seria tudo mais divertido? Sinceramente, eu acho que não. Perderia a graça de tudo. Não que a gente tenha que desistir dos sonhos, mas também viver com um pé na realidade.
Eu queria sim poder ficar invisível de vez enquando e deixar o mundo pra lá, mas infelizmente não dá e meu refúgio é aqui, escrevendo, desabafando.
Talvez um dia eu consiga o previlégio de ficar invisível, não como uma heroína, mas poder ser quem eu sou e fazer o que eu gosto, sem que "a massa" declare uma forma de ser e estar para todos nós.
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